A máfia da blogosfera
02
Ago 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 10:33link do post | comentar

Andrew Sullivan faz uma belíssima análise ao estado dos republicanos americanos. Sobre este vídeo, escreve:

 

«They really do begin to remind me of the loony left in Britain in the 1980s. Facing a huge shift away from their priorities and their record in the 1970s, Thatcher divided the opposition and ruled. It took Labour until 1997 to regain the center of the country, because they reacted to defeat by doubling down in the craziest ways. That's what the GOP seems to be doing now. They can score a few points, but the dumbest aspect of their current strategy is the attempt to demonize an inherently likable president. That can work - but not when it gets reduced to this kind of bloggy inanity.»


08
Jul 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 15:29link do post | comentar

Sem grande relevância na televisão nacional, que por cá preferimos dar importância a outras coisas, do outro lado do mundo estão a passar-se coisas muito sérias.
Na República Popular da China, mais precisamente na região de Xinjiang está a assistir-se a uma guerra étnica como há muitos anos não havia na mais populosa nação da Terra. Localizada no pobre Oeste Chinês, que as excelentes políticas do Partido Comunista conseguiram criar duas Chinas: uma rica, à beira-pacífico plantada, e outra, no interior, que sobrevive mendigando o litoral; esta região era até há não muitos anos dominada, demograficamente falando, por muçulmanos. No entanto, com as políticas centrais, tem havido uma cada vez maior mistura de raças: os Han compõem já cerca de metade da população. Com esta mudança demográfica, criou-se um clima de tensão entre as duas etnias. Os Han, que dominam Pequim e constituem cerca de 90% da população chinesa, impõem aos Uighurs (os muçulmanos) o seu modo de vida. Aos muçulmanos não é possível cumprir o Ramadão, sendo-lhes imposto que comam, é dificultadíssima a peregrinação a Meca, os trabalhadores estatais não estão autorizados a cumprir os seus rituais religiosos e é-lhes quase impossível preservar a sua língua e cultura, devido às imposições do sistema educacional.
Por outro lado, os próprios Han, que impõem todas estas coisas, dizem-se injustiçados dado que os Uighurs se vêem autorizados a ter mais que um filho sem pagar as taxas obrigatórias e vêem-se ainda com outros benefícios, por exemplo, no acesso às universidades.
Claro que este cocktail explosivo de injustiças e desigualdades perante a lei só pode ter como resultado o que agora vemos. Já morreram quase 160 pessoas e mais de mil estão feridas. Hu Jintao viu-se obrigado a voltar à China quando estava em Itália a preparar a cimeira do G8. O clima de opressão é indesmentível e os desenvolvimentos dos próximos dias são imprevisíveis. Provavelmente, assistiremos a mais massacres em nome da ordem nacional e em nome do eterno ideal que já matou tanta, tanta gente naquela que é uma das mais antigas civilizações do mundo.

06
Jun 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 15:24link do post | comentar | ver comentários (2)

Aconteceu aquilo que mais se esperava no Reino Unido: o partido trabalhista obteve uma estrondosa derrota nas local elections de Inglaterra. 

O sistema é um pouco complexo, pois dependendo da região, muda o tipo de organização política. Em Inglaterra há 27 Councils e 8 Unitary Authorities (sendo que as Scilly Iles são consideradas parte do Council de Cornwall). Facilitemos e, como são todos iguais no método eleitoral, consideremo-los todos Councils. Ainda falta apurar o resultado em Suffolk, que desde 2005 pertence aos conservadores, mas a vitória dos Tories já é assombrosa. Obtiveram maioria absoluta em 29 Councils e maiorias relativas em dois outros. Os Liberais Democratas obtiveram maioria absoluta apenas num Council - Bristol - e uma maioria relativa em Bedford. Os trabalhistas, até agora, não têm maiorias nem relativas nem absolutas.

A situação política no Reino Unido prepara-se para uma grande reviravolta. Depois de três mandatos trabalhistas, o país prepara-se para ser completamente dominado pelos conservadores. Muito pelo mérito de David Cameron e pela falta de competência de Gordon Brown. O escândalo dos desvios de dinheiros públicos da Câmara dos Comuns e as constantes demissões do governo trabalhista permitem antever um dos piores resultados do Labour das últimas décadas. Gordon Brown vive numa espécie de pântano guterrista e estes resultados nas local elections podem ser o corredor para a saída antecipada.

Primeiro Aniversário: Faltam 4 dias

31
Mai 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 11:49link do post | comentar

Em Portugal não se tem falado muito do escândalo que se está a passar em Inglaterra. Um verdadeiro escândalo, à moda antiga. O Daily Telegraph lançou-se à investigação, coisa muito bem aceite por terras de sua Majestade, ao contrário do que acontece nas nossas, e descobriu que o Parlamento Inglês está repleto de corruptos. A lista de nomes é interminável e toca a todos os partidos. Membros do Parlamento usaram dinheiros públicos para despesas suas. Situações graves como a compra de segundas casas pelos membros do IRA ou situações ridículas como a doação de 5 libras a uma Igreja - tudo isto foi pago pelos contribuintes. Obviamente, todo este escândalo, que foi primeiro denunciado em relação aos deputados trabalhistas e que depois foi alastrado a todos os partidos, está a causar reviravoltas consideráveis nas intenções de voto britânicas. Os trabalhistas, que estão há três mandatos no poder, estão prestes a alcançar o pior resultado desde 1987, passando a terceira força política atrás dos Liberais Democratas. Os conservadores, muito à custa de David Cameron, um senhor da política, estão a aguentar-se e é quase seguro que serão os próximos no poder.

Caem por terra essas teorias de que Inglaterra é um exemplo para o mundo de como as instituições funcionam muito melhor com monarquias constitucionais. O escândalo até levou a que o speaker da Câmara dos Comuns, Michael Martin, se demitisse - coisa que não acontecia desde 1695, quando John Trevor renunciou por ter aceite suborno. Afinal, são cães como nós.


02
Mai 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 19:37link do post | comentar | ver comentários (1)

 

[via O Insurgente]


01
Mai 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 14:50link do post | comentar

Um excelente artigo da Economist sobre Silvio Berlusconi e o que começa a representar em Itália.


27
Abr 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 10:36link do post | comentar | ver comentários (1)

 

A fúria gastadora de Inglaterra faz com que, neste momento, o sector público seja gigantesco. Nada expectável naquela que se afirma como o berço do liberalismo. Mas esta variação verdadeiramente à esquerda tem um rosto: Gordon Brown. Que, tendo um conceito estranho de esquerda, quem não se lembra do famoso British jobs for British workers, consegue fazer com que Inglaterra vá ter a quarta maior taxa de imposto a altos rendimentos do mundo desenvolvido. Felizmente, David Cameron, a quem admiro essencialmente o carisma, apresenta-se como uma alternativa forte e provavelmente ganhará as eleições. Não tem paninhos quentes em campanha, assegura que vai fazer cortes orçamentais, que vai congelar salários do sector público e denuncia salários inaceitáveis, quando pagos com o dinheiro dos taxpayers. Pode ser que os tories coloquem termo à deriva perigosamente estatizante inglesa. Ao menos eles, que por cá, nada a irá travar.

 

[vídeo via The Daily Telegraph]


19
Abr 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 09:53link do post | comentar | ver comentários (1)

Os EUA, que para o melhor e para o pior era o último paladino da liberdade e democracia no mundo, apesar dos seus próprios atropelos, acaba de lavar as mãos em relação ao que se passa na América do Sul. Way to go, Obama!


13
Abr 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 21:47link do post | comentar | ver comentários (14)

Parece que chegou ao fim a epopeia digna de Homero que foi a escolha do cão presidencial dos Estados Unidos. As crises alérgicas da filha de Barack Obama abriram espaço para que Portugal tivesse, finalmente, o seu lugar no mundo: um cão na casa branca. Começou, então, o frenesim. E foram as notícias intermináveis que mostravam animais felpudos na dianteira e rapadinhos na traseira. E foram os blogues que não se cansaram de dar a ler textos sobre o assunto. E foi o país que esperou com o coração a palpitar - qual crise? - que o novo líder do mundo livre escolhesse um cão de uma raça muito nossa, que só isso faltava, depois das cartas - lembram-se? - ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da República, para que nos tornássemos irmãos transatlânticos - qual Brasil?.

Lá veio o Ted Kennedy oferecer um cachorrinho da raça portuguesa ao casal presidencial que dá abracinhos a rainhas e beija o chão à frente de reis. É adorável o bicho: preto com uma gravatinha branca, para fazer contraste. Pena que seja apenas luso-descendente: não tem o mesmo sabor, e que tenha um nome tão cabo-verdiano: Bo. Depois do austríaco que não domina, Barack Obama lançou-se ao crioulo. Enfim. Quatro meses de alegria que agora cessam. Que venha o mundo, que já se faz tarde e tenho coisas combinadas.


16
Mar 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 18:29link do post | comentar | ver comentários (5)

© Pete Souza

 

Quando Barack Obama surgiu, declarando-se candidato a Presidente dos Estados Unidos o mundo ficou vidrado. Um negro, de uma retórica exímia e uma capacidade de mobilização, muito provavelmente, sem precedentes iria liderar o mundo numa mudança, o seu lema. Era o messias, o salvador: aquele que ia pôr termo ao que tinha sido uma década de mal estar global e nos ia conduzir à Era Dourada, fosse isso o que fosse.

Agora a virgem perdeu o encanto. Mesmo eu, que nunca fui de delirar com os discursos que a outros levavam ao rubro, quando vejo o quadragésimo quarto Presidente dos Estados Unidos em funções, numa secretária  e não num púlpito, sinto que não vejo a mesma pessoa. A verdade é que Barack Obama tem (tinha?) um projecto bastante romântico, lindo de se ouvir: uma sociedade justa e igual em oportunidades na América, uma sociedade como todos queremos em todas as partes do mundo. No entanto, e a meu ver sinceramente, isso é tudo o que ele tem: uma vontade. E isso meus amigos, isso só não chega.


14
Mar 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 18:23link do post | comentar | ver comentários (2)

O pequeno Jonathan Krohn está a causar furor na blogosfera de cá e de lá. Por ter 13 anos, por ser conservador, por ter escrito um livro sobre conservadorismo e por falar muito de política. O vídeo mais badalado tem sido este:

 

 

Mas porque é que vejo nesta estranha produção tamanhas semelhanças com um outro caso, um venezuelano?

Sugiro ao leitor mais curioso que vagueie pelos "vídeos relacionados" do youtube, tentando procurar algo mais do pequeno Jonathan para além da história dos quatro princípios. Um produto criado por gente a quem os princípios vão fazendo muita falta. É pena, que o miúdo até tem pinta de inteligente e é um excelente orador, deixassem-no pensar e, quem sabe...


04
Mar 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 08:22link do post | comentar | ver comentários (9)

Quando há um ano Raúl Castro veio substituir o irmão, o eterno Fidel, que pela doença teve de se retirar, todos julgaram que seria um fraco líder e uma marioneta do irmão. Um ano volvido e as mudanças começam a ser assinaláveis: já podem comprar microondas - pequenos passos que os levarão a algum lado, talvez.

Fora de brincadeiras, o que me leva a escrever este post é a mudança efectiva que Raúl Castro está a fazer no topo da hierarquia cubana. A pretexto de uma restruturação do governo de maneira a torná-lo mais funcional, o novo líder cubano afastou dois dos que poderiam ser os seus mais difíceis adversários: Felipe Pérez Roque e Carlos Lage. O primeiro foi afastado da chefia da Diplomacia e ao segundo foi retirado o cargo de Secretário do Conselho de Ministros.

Aliado a esta mudança cujo propósito é, sem sombra para dúvidas, a perpetuação de Raúl Castro na cadeira do poder, assiste-se a um reforço assinalável na influência dos militares. Com a crise internacional, que obviamente afecta a Cuba já embargada, o medo das movimentações populares começa a instalar-se, e não queremos que os militares nos faltem quando for preciso.

Raúl Castro tomou, definitivamente, o gosto ao poder e tal como o seu irmão, só o deixará se não tiver outra alternativa.


26
Fev 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 16:33link do post | comentar

O filho de David Cameron, o líder dos conservadores ingleses, morreu esta semana. Deixo aqui a mensagem de Gordon Brown, que, apesar de protocolar, é digna de ser ouvida.

 


18
Fev 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 22:33link do post | comentar | ver comentários (1)

 

 

Tourist agencies were contacted on Wednesday by officials and told to cancel all trips for the foreseeable future. "We had a meeting with the tourist bureau and were asked to stop all groups from entering Tibet for at least the next couple of months," said Wan Feng, at Tibet Yak Travel. (18/02/09 in Daily Telegraph)

 

Numa nova demonstração do que é o mais profundo desrespeito do Partido Comunista Chinês pelos tibetanos, o Tibete vai ser fechado durante os próximos meses. O itálico com que editei a palavra até poderia ser retirado, não fosse o caricato. Por esta altura assinalam-se os 50 anos do exílio do Dalai Lama e, por isso, vários grupos de monges têm feito manifestações. O governo, obviamente, repreende-as, mas fazê-lo não chega. É preciso que o mundo não veja as fragilidades depois da demonstração de força que foram os Jogos Olímpicos. Novamente a China revela-se podre, do mais podre que pode haver. E a força que a economia lhe dá apenas adia a mudança inevitável no sistema político. Relembrando uma frase de Napoleão, dita numa altura em que da China nem um pio se escutava e que nunca esteve tão certa como agora: "quando a China despertar, o mundo estremecerá".


16
Fev 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 20:43link do post | comentar | ver comentários (3)

Nos anos 50 do século passado, numa ilhota das Caraíbas, um grupo de homens, entre os quais se destacavam Fidel Castro e Che Guevara, quiseram dar início àquilo que chamaram revolução.

Mais de 50 anos depois, na mesma região do mundo, Hugo Chávez concretiza o seu desejo de perpetuar a sua revolução, levando a referendo a alteração constitucional que lhe permite manter-se no poder indefinidamente. Depois de ter perdido no último referendo graças aos esforços dos jovens fartos do regime, Chávez não deu hipótese e o único resultado possível foi o "Sim", mesmo quando pessoas queriam votar não, a máquina impunha a sua vontade.

A revolução, a mudança, a esperança, levam multidões a entregar os seus destinos e os destinos de quem a seguir vier nas mãos de escumalha como esta. O discurso manipulatório e sensacionalista, que pega nas mais evidentes fragilidades de cada um e as explora até à exaustão continua a ser o mais directo caminho para assumir as cadeiras do poder. Já na antiga democracia grega os sofistas o faziam. Mais de dois mil anos depois, tudo está igual. Ontem, hoje e sempre. Viva la Revolutión.


publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 20:28link do post | comentar | ver comentários (1)

On Monday morning's Today Show, Ann Curry's interview with the former president — recorded over the weekend outside a Clinton Global Initiative event in Texas — addressed Clinton's inclusion on TIME's list of the "25 People to Blame" for the global economic collapse. "Oh no," he responded, "My question to them is: Do any of them seriously believe if I had been president, and my economic team had been in place the last eight years, that this would be happening today? I think they know the answer to that: No." (See TIME's list of the 25 people to blame for the collapse) (Time)

 

Então o ex-presidente Bill Clinton considera que não foi o responsável pelo actual colapso económico. O ex-presidente Bill Clinton considera que se estivesse na Casa Branca nos últimos oito anos, nada disto tinha acontecido. Vejamos então, de novo, este vídeo divulgado pelo Ordem Livre:

 

 


14
Fev 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 21:40link do post | comentar | ver comentários (1)

O Ocidente, amedrontado, cede gradualmente o seu direito à liberdade de expressão para não irritar os extremistas islâmicos. O fenómeno não é de agora e o Economist tem um excelente artigo sobre o que tem sido todo este processo.

 

Two decades ago, on 14th February 1989, Salman Rushdie received one of history’s most notorious Valentine greetings. Ayatollah Khomeini, then Iran’s Supreme Leader, issued a fatwa (a religious edict) calling for the death of the Indian-born British author in response to his novel, “The Satanic Verses”. Khomeini called on all “intrepid” and “zealous” Muslims to execute the author and publishers, reassuring them that if they were killed in the process, they would be regarded as martyrs.

Rarely had a book stirred up such intense feelings. Hitoshi Igarashi, its Japanese translator, was stabbed to death. Ettore Capriolo, the Italian translator and William Nygaard, the book’s Norwegian publisher, were stabbed and shot respectively, although both survived. Bookshops were bombed and the tome was burned in public across the world. Mr Rushdie, fearing for his life, was forced into hiding. (...)

 


05
Fev 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 15:46link do post | comentar

Ouvi isto na televisão e achei delirante. Agora que o Rui Castro mo lembrou, deixo aqui um excerto de um debate entre o primeiro-ministro inglês e os conservadores ingleses, no qual a esquerda defende "British jobs for British workers" e a direita a acusa de oportunismo político e de proteccionismo. Atrevo-me a chamar-lhe nacionalismo, se mo permitem. Just listen.

 


publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 15:35link do post | comentar | ver comentários (1)

A maior ameaça de uma ditadura não são os punhos, mas sim as mentes. Por muitos exércitos que um país tenha, nunca pode mudar a forma de pensar das pessoas. É isso que vemos na Venezuela de hoje. Hugo Chávez quer ser dono e senhor do território, tem o apoio de uma larga franja da população, a pobre e manipulada, aquela a quem é dito "ou sim ou sopas", ou o "bom" Chávez ou os maus de antigamente. No entanto, há uma força contra a qual Chávez não pode lutar, nem que use indiscritíveis formas de propaganda como esta. Os estudantes. Foram os estudantes que levaram ao fracasso chavista no referendo que realizou a propor o termo dos limites de mandatos do presidentes. São os estudantes que voltarão a trazer-lhe problemas no novo referendo que vai realizar em Março.

A cega demanda para obter o poder absoluta e indefinidamente leva agora Chávez a preparar as polícias para dissuadir os estudantes de levantar problemas na altura do referendo. Os punhos estão a levantar-se, mas tenho sérias dúvidas que as mentes se revelem mais fracas.


01
Fev 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 23:50link do post | comentar

 

O furor da obamamânia fez-me ter vontade de ler este livro. Já li um pouco e a única nota que deixo é que poderia ser um belo livro de economia, não se desse o facto de o autor o ter feito como se fosse um panfleto propagandístico. Vamos lá a ver o que é que o Obama quer mesmo fazer. Quando o acabar, faço um post com algumas notas.

 


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