A máfia da blogosfera
14
Mar 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 14:37link do post | comentar
Pelo Vasco M. Grilo cheguei a este vídeo extraordinário. É claro que é apenas uma teoria, uma possibilidade, mas tal como o Vasco escreve a metodologia é fabulosa. Será que está desfeito o mistério?
.

07
Fev 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 03:11link do post | comentar

Apesar de não dar propriamente valor a este tipo de "estudos", é engraçado ver Durão Barroso considerado pela população de seis países como o 10º líder mundial mais popular e o 9º mais influente. Se pensarmos no que seria Durão Barroso se continuasse à frente do governo português, percebemos que não fez senão bem em ir embora. Afinal, não é senão apenas mais um português maltratado pelo seu país que procurou e encontrou afecto no estrangeiro.


24
Jan 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 19:40link do post | comentar | ver comentários (1)

 

24 de Janeiro de 2009

Manifestação de apoio aos palestinianos à frente da CML

 

Foto: João da Bôa


18
Jan 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 17:56link do post | comentar | ver comentários (2)

Há uns bons dias atrás, escrevi no Corta-fitas, acerca da monarquia, isto:

 

À data do fim da Monarquia, éramos um dos países com maiores taxas de analfabetismo da Europa - actualmente não -, éramos industrialmente atrasados e atente-se que foi no tempo da Dinastia Bragantina (1640-1910) que perdemos o comboio europeu, depois de termos sido uma super-potência mundial.

 

O João Távora pediu-me, e bem, que esclarecesse sobre esta afirmação. Realmente falta-lhe um pouco de fundamento procurado tantas vezes nas autoridades na matéria. Pois, por isso, consultei duas extensas obras sobre a História de Portugal, uma de João Medina e outra de José Mattoso.

Sobre a taxa de analfabetismo, José Mattoso é peremptório:

 

Segundo os cálculos apresentados, com reservas, por António Nóvoa, [a taxa de analfabetismo era de] 82,4% em 1878 e 79,2% em 1890. Também segundo esse investigador, baseado na documentação inédita de uma inspecção realizada em 1867, os alunos das escolas primária, apesar de um proveniência social heterogénea, tinham predominância urbana e pertenciam geralmente às «classes abastadas».

 

Penso que a questão da Educação no tempo da Monarquia está resolvida.

Quanto à Indústria, recorro a João Medina:

 

Em resumo, durante a Regeneração e o Fontismo, assistimos a um desenvolvimento da indústria, mas com fortes limitações. O peso da indústria cresce, mas virada principalmente para o mercado interno. Desenvolvem-se as industrias ligeiras e tradicionais - com excepção da cortiça e conservas -, com fraca competitividade internacional. O peso do artesanato e da manufactura continua a ser muito grande e verifica-se uma situação curiosa: os sectores mais modernos e tecnicamente aperfeiçoados trabalham para o mercado interno, enquanto os sectores onde predominam as formas e técnicas artesanais ligadas *a matéria-prima nacional são os que mais facilmente exportam.

 

Penso que também está claro o franco atraso em relação à Indústria.

E já que o Ricardo Gomes mostra gráficos, eu também mostro:

 

 

Num país que era tão próximo dos países mais desenvolvidos da Europa e, por consequência, do Mundo, a taxa de emigração cresceu a olhos vistos na segunda metade do século XIX. Se calhar o PIB crescia muito, mas nem todos o sentiam. A velha história da igualdade e da falta dela.

Quanto à questão da "perda do comboio europeu", obviamente era uma metáfora. No entanto, como tantos levaram a expressão no sentido literal, apraz citar novamente João Medina:

 

É só a partir de 1850 que podemos falar de uma difusão da máquina a vapor em Portugal

 

Mas, tal como propus ao Samuel, que tal continuarmos este debate numa outra altura, quem sabe numa festinha que o Corta-fitas anda a engendrar?


16
Jan 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 18:24link do post | comentar

Houve um português a estagiar em Berlim que desapareceu. Os apelos estão a circular e eu tento dar o meu contributo.

 

O primeiro de todos os apelos está aqui, vou transcrever um pouco:

 

Vivo um momento de profunda angústia. O meu primo, recentemente licenciado em Engenharia Mecânica, foi convidado para estagiar numa empresa em Berlim, o que obviamente nem hesitou em aceitar. Estará por lá há poucos meses, nessa condição. No passado fim-de-semana regressava a casa com um amigo, depois de uma noite de folga e apesar de este lhe ter oferecido boleia ele preferiu ir pelos seus meios, presumo que a pé. Desde essa altura nunca mais ninguém soube dele. Desapareceu! Nem telefone, nem mails, ausência do trabalho, desconhecimento de todos os amigos, nada!

 

O blogue dedicado ao assunto é este.

 

Aos bloggers que me lêem, façam também este "bocadinho", que não custa nada.


13
Dez 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 13:32link do post | comentar
Ao longo de muitos anos fomos um país onde a inovação não foi relevante na sociedade. Nunca tivemos grandes cientistas, prémios nobel, investigadores de renome a nível mundial. Diz-se até desta nossa província espanhola que começámos a Revolução Industrial com mais de 50 anos de atraso. Sempre se deveu isto em grande parte ao facto de se terem considerado sempre as grandes obras, os grandes monumentos, as grandes extravagâncias para inglês ver mais importantes que o conhecimento - curioso, pouco mudou. Felizmente, agora, estamos a um volte-face em relação a esta triste realidade de séculos como nação: já temos universidades e investigadores reconhecidos a nível mundial, já temos uma balança tecnológica com saldo positivo, já temos a Investigação e o Desenvolvimento como pontos fortes no que respeita à afectação da riqueza criada, mais: o gasto em inovação é maioritariamente vindo de empresas privadas, o que demonstra que a percepção da importância da inovação não é algo fechado em S. Bento, mas sim uma constante nos conselhos de administração. E neste aspecto, e é verdade, a responsabilidade fica muito a dever-se ao governo de José Sócrates que sempre olhou para o investimento em I&D como ponto incontornável no crescimento sustentado e duradouro de uma economia.

12
Dez 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 23:08link do post | comentar
Que se erga o povo em manifestações de alegria.
Que se empenhem os comentadores em panegíricos e elogios.
Temos o Palácio de Belém a aproveitar esse que, quando nasce, para todos é!

É verdade. O Presidente da República colocou na sua habitação particular e na sua habitação oficial uns esplendorosos painéis solares, para que a Terra não ficasse desagradada com o excesso de energia dispendida em tão ilustres residências.
É positivo, sim senhor. Sempre achei que o exemplo deve partir de cima. E quem mais em cima que o Presidente da República? O Palácio de Belém - ao contrário do de S. Bento - mostra-se revelador de boas práticas. Que assim continue.

15
Out 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 22:19link do post | comentar
Decorreu hoje na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa o E-Day: uma espécie de seminário onde vários académicos e empresários vieram prestar testemunhos e dar conselhos sobre empreendedorismo. Foi um evento deveras bem organizado, com painéis bastante interessantes de exemplos de sucesso em Portugal como a YDreams ou a STAB. No final houve entregas de prémios no âmbito de um pequeno concurso de ideias feito a nível interno (ideias francamente más, deixem que confesse) com prémios bastante interessantes: 2000€ para o primeiro prémio, uma viagem a Londres de visita a um Instituto cujo nome não me recordo para o segundo prémio e um estágio nesse mesmo instituto de Londres como terceiro prémio. É engraçado que se eu estivesse naquele concurso iria lutar com unhas e dentes pelo terceiro prémio...

22
Set 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 18:28link do post | comentar | ver comentários (4)
A Deco está a organizar um protesto que vai consistir em não abastecer os automóveis durante o próximo Sábado. Não vejo vantagens, apenas adivinho as bombas de gasolina completamente cheias no Domingo.

24
Ago 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 13:36link do post | comentar
Vou contar-vos um segredo: não digam a ninguém, mas aqueles 15 milhões falhados para os Jogos Olímpicos não vieram dos contribuintes, vieram das receitas do Totobola da Santa Casa. Shiiiiu!

21
Ago 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 19:30link do post | comentar
Foi impróprio para cardíacos, cada vez que um atleta vinha subia a parada. O coração na garganta quando o Philips subiu a fasquia para os 17,62 metros e o Leevan, que a seguir a dois saltos que nem a 17 metros chegaram, saltou 17,59 metros - pensei que ficássemos com o bronze, mas não. Nélson Évora saltou uns magníficos 17,67 metros que me vão permitir, finalmente, ouvir A Portuguesa em Pequim.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 15:04link do post | comentar | ver comentários (1)
Ao longo de todo este verão tenho lido e ouvido de tudo sobre os atletas olímpicos. Um presidente do COP que promete medalhas e se demite antes do tempo. Um lançador de peso que só está bem na caminha. Uma outra que lutou contra o árbitro. E ainda há quem vá para os Olímpicos sem se dar bem com aquele tipo de competição, paradoxal não?
Mas tudo isto são fait-divers, a discussão verdadeiramente importante sobre os Olímpicos reside no dinheiro. Ele há os que dizem que foram mandados 15 milhões para o lixo porque só ganhámos duas medalhas (o Nélson Évora acabou de se sagrar campeão olímpico do triplo-salto), há outros que dizem que devíamos ter dado ainda mais dinheiro, outros ainda dizem que o estado não devia dar um tostão aos atletas. Pois se é sobre dinheiro que querem falar, sobre dinheiro eu também falo.
Existem 207 países em competição e, obviamente, nem todos têm o mesmo procedimento quando se fala em investir no desporto. Existem dois exemplos que são os mais extremados: os EUA com o seu liberalismo económico que impede o governo de dar um níquel que seja aos atletas, sendo todo o financiamento proveniente dos privados; e a China com o seu socialismo que faz com que o estado trate de tudo, ninguém mais precisa de se preocupar. No meio destes dois pólos existem os híbridos, aqueles países onde os subsídios do estado e dos privados se complementam. Portugal, infelizmente, não se encaixa em nenhum. A nossa tradição socialista e centralista não permite que de um momento para o outro o estado corte os subsídios e passem a ser as famílias e as empresas a patrocinar os atletas. A nossa tradição de esperar que o estado trate de tudo não nos permite lembrar que até podíamos ajudar um atleta, sabe-se lá, com um sistema de apadrinhamento. A nossa tradição contestatária não permite um aumento dos impostos para que se financie o desporto e a cultura. Ou seja, somos um país teoricamente híbrido, em que os subsídios do estado e os patrocínios dos privados se complementariam à partida, mas que na prática não o é pois cabe ao estado a responsabilidade de com parcos recursos financiar tudo. Enquanto em Portugal a JCA dá máquinas de lavar à Telma Monteiro (Sábado da semana passada), li ali no Zero de Conduta que há um banco na Holanda, o "Rabobank, que investe tanto no ciclismo como a totalidade das empresas nacionais em todo o desporto extra futebol".
Com investimentos e apoios destes, as nossas delegações aos Olímpicos só podem resultar numa coisa: sonhos frustrados de pódios, medalhas e hinos entoados.

14
Ago 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 10:16link do post | comentar
Como estamos numa altura muito parada de notícias e por nutrir um carinho especial pelos Jogos Olímpicos, vou, de vez em quando, escrever uns posts sobre alguns dos nossos atletas olímpicos e, quem sabe, sobre alguns estrangeiros. Hoje: Naide Gomes. Já estavam à espera? Acredito. Pelos motivos certos? Dúvido.

Há muito tempo que me habituei a ver uma rapariga magrinha, de cor, com feições exóticas e rosto simpático na Pista de Atletismo de Almada: uma pista de atletismo municipal onde qualquer munícipe vai "dar umas voltinhas quando quer". É em Naide Gomes que vejo a pouca importância que damos aos nossos atletas: ela, dourada, ali a correr e a treinar para os Jogos Olímpicos ao pé dos outros todos.

Apesar de tão pouco apreço e apoio demonstrado por nós, ela continua a elevar a nossa bandeira nos pódios mundo fora. Desde 2001, quando mudou a nacionalidade para portuguesa (ela é originária de São Tomé e Príncipe). Desde aí já nos trouxe quatro ouros (Campeonato Mundial de Pista Coberta de 2004, Campeonato Europeu de Pista Coberta de 2005, Campeonato Europeu de Pista Coberta de 2007 e Campeonato Mundial de Pista Coberta de 2008), três pratas (Campeonato Europeu de Pista Coberta de 2002, Universiade de 2005 e Campeonato Europeu de 2006), um bronze (Campeonato Mundial de Pista Coberta de 2006) e alguns lugares abaixo noutras competições.
Agora está em Pequim. Boa sorte Naide!


12
Ago 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 10:14link do post | comentar | ver comentários (1)

Os EUA ganharam os 4x100 livres. Foram uns minutos cheios de reviravoltas e emoção. Para o Phelps, duas já estão, faltam seis.


03
Ago 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 11:31link do post | comentar
Ao que parece, a SIDA (que faço questão de escrever em maiúsculas por ser uma sigla) deixou de estar na ordem do dia. Há outras coisas importantes agora: a crise iraniana, a crise petrlífera, a crise alimentar e a crise ambiental. Mas há uma coisa a recordar: há pessoas a morrer, mesmo! Uma coisa que me deixa algo impressionado é constatar que já passaram tantos, mas tantos anos desde a detecção da doença. Já morreram tantos milhões de pessoas e ainda não há avanços significativos. Continuamos a fazer investigações tremendas para saber superficialidades como a existência de água congelada em Marte enquanto, ao mesmo tempo, em África a toda a hora há mais mortos e mais infectados. Não sou cientista e percebo muito pouco da vertente técnica da questão, mas por favor, há por aí tanto génio e dá-se-lhes tanto dinheiro e ainda não há nada? Para quando um fim para esta peste dos nossos tempos?

19
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 18:12link do post | comentar
No De Rerum Natura, a Palmira da Silva colocou um vídeo do GrandPa John (John Clayton) no qual este avô tenta através de um pickle e dois garfos provar a beleza do que é ser cristão. Simplesmente delicioso este clip:



Leiam o artigo da Palmira aqui.

16
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 11:12link do post | comentar | ver comentários (1)

Vítor Constâncio foi ao Parlamento e na sua intervenção disse que "a alteração estrutural dos preços da energia está para ficar e tudo tem de ser discutido, incluindo o nuclear". A seguir a Quercus veio contestar o que o Governador do Banco de Portugal disse, já se esperava.

A energia nuclear é, obviamente uma alternativa. Resta saber se é uma alternativa acertada. Não a considero como tal. Em Portugal temos enormes potenciais para energias renováveis. Se apostarmos na energia eólica e na solar, de certeza que não vamos ter de importar matérias-primas, no entanto, em relação ao nuclear a coisa é diferente porque, ao que sei, a produção nacional de urânio não é coisa de grande envergadura. Isto é um dos muitos problemas da opção pela energia nuclear. A fazer fé nos ambientalistas da Quercus, toda a Rede Eléctrica Nacional tinha de ser alterada porque não suporta uma central nuclear. Os resíduos nucleares não têm tratamento possível. Apesar de ser uma energia limpa, um qualquer erro pode transformar-nos numa Chernobyl.

Eu até percebo esta conversa do nuclear, por vários sítios da Europa está a tornar-se "moda", nomeadamente nos muitas vezes imitados países escandinavos. Mas há que ter em atenção que os países que estão a apostar no nuclear só têm o nuclear como alternativa. Custa-me a crer que alguém que se queira bronzear vá para a Finlândia. Em Portugal essa alternativa existe e é uma alternativa melhor. Mesmo que sejam mais caras (não sei se é) as energias renováveis, nomeadamente a eólica e a solar, trazem vantagens em termos de custos sociais e ambientais (as chamadas externalidades) muito maiores que a energia nuclear. Espero bem que haja o tal debate e que nesse debate as pessoas percebam o erro do nuclear.

04
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 14:52link do post | comentar | ver comentários (3)
Desde a revolução industrial que se utilizam combustíveis fósseis. Mais de 200 anos depois de os usar, os impactos são óbvios! Para combater o aquecimento global e as alterações climáticas, recorremos a fontes de energia alternativas. Temos uma vasta panóplia à escolha: geotermia, hidroeléctrica, solar, eólica, biomassa, biogás, cinética, e provavelmente mais algumas. Nenhuma destas energias traz qualquer problema, nenhuma interfere com absolutamente nada. Se optarmos pela energia solar, o Sol não acaba. Se optarmos pela energia eólica, o vento não acaba. Se optarmos pela hidroeléctrica, a água não acaba. Como somos extremamente inteligentes (com "somos" refiro-me àqueles em quem votámos para nos reger) utilizamos uma que, sendo "limpa", acaba com as reservas alimentares do mundo e leva à morte à fome África inteira e uma boa parte dos outros continentes.

Eu até compreendo que seja mais fácil utilizar os biocombustíveis, aquela história toda dos motores e mais não sei o quê. Mas porque não utilizar biogás? Ninguém morre por se queimarem folhas! - que por acaso já estão mortas... Não podemos passar de cavalo para burro. É verdade que o petróleo era mau por causa do ambiente. Mas os bens alimentares são imprescindíveis e a sua produção não é infinita. Agora temos mais um quintal - Marte - mas ainda não podemos lá plantar beterrabas! É tempo de haver uma conversão dos mecanismos dos automóveis e dos demais veículos para que possam funcionar com base em, sei lá, baterias, por exemplo! De modo a que possam consumir energias que sejam económica, ambiental e humanitariamente (existe?) sustentáveis!

16
Jun 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 12:05link do post | comentar
No outro dia vi um episódio da série Os Simpsons, no qual um indiano, o Apu, antes de se tentar suicidar foi ver, num pequeno mapa, quais seriam as reencarnações seguintes. Isto quase me passou despercebido, mas dei por mim ontem a pensar nisto de "reencarnar".

Quando morremos, tudo aquilo de que somos feitos se espalha por aquilo a que comummente chamamos Natureza. Todo e qualquer bocadinho de nós é incorporado noutras vidas, animais ou vegetais. Isto é um facto científico. Por isso, porque não acreditar numa "reencarnação", acreditar mesmo naquela velha e ultrapassada história que os nossos ente-queridos andam por aí a vaguear? Bem sei que isto deve ser alguma pseudo-ciência e pode ser considerado uma tentativa de validar as coisas escritas pelos teólogos, mas é um assunto que me fascina um pouco. Por exemplo, os monges budistas, pelo que vi no Canal História há uns tempos, quando morrem, são colocados no deserto para serem comidos pelos animais, assim darão o seu último (ou não) contributo à Natureza. Ideia tão reconfortante esta de que todos aqueles que já existiram e que existiram estão por aí, à espera de serem "montados" de forma a darem lugar a uma pessoa como nós.

15
Jun 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 11:06link do post | comentar
É impressionante o facto de virem da Terra do Sol Nascente a maioria das grandes invenções actualmente. Desta vez, um carro movido a água. E não é apenas um projecto, é mesmo um carro que circula nas estradas com chazinho na bagageira. Será um passo de viragem nesta situação de crise petrolífera e de danos ambientais gravíssimos?


arquivo do blogue
2009:

 J F M A M J J A S O N D


2008:

 J F M A M J J A S O N D


pesquisar