A máfia da blogosfera
09
Set 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 10:04link do post | comentar
Não consigo compreender como é possível que, num país europeu e desenvolvido, se continue a discutir a nacionalização do aparelho produtivo e o combate ao «grande capital». Pior do que isso, não compreendo como é possível que 20% dos eleitores portugueses se deixem deslumbrar por algo tão mau para a sociedade e a economia.
Temo que 20% de eleitores da extrema-esquerda seja apenas a prova que os programas de História do ensino básico estão desajustados.

O que está em causa é conceder monopólios de mão beijada.
Há actividades essenciais em que pura e simplesmente não há mercado de que se possa falar, e outros que são demasiado estratégicos para se deixarem ao sabor dos mercados (ver o que aconteceu com a energia no Reino Unido). Nessas é mau privatizar. Simples.

Este parece ser daqueles casos em que para quem só tem um martelo todos os problemas parecem um prego.
l.rodrigues a 9 de Setembro de 2009 às 11:28

E já agora que fala em história, vale a pena ver a história recente e o que fez, não outro do que, o "grande capital", à economia mundial.
l.rodrigues a 9 de Setembro de 2009 às 11:33

Julgo que é tipicamente português considerar o BE e o PCP de extrema-esquerda quando não o são. Pior ainda é contabilizar toda a votação nestes partidos como é feito como todos pertencessem a esse grupo.

A extrema esquerda em Portugal quase que não existe.



João Cardiga a 9 de Setembro de 2009 às 16:44

E o que tens a dizer acerca da espantosa cobardia (ou ignorância histórica) dos outros dirigentes, deixando Louçã perorar indefinidamente acerca da "democracia"? Até ousa dizer que é um "socialista", quando seria tão fácil demonstrar que foi e é um inveterado socialista. será que ninguém leu o programa do BE, cópia daquele s outros da LCI (PST) e UDP? Que patetas, meu deus...
Nuno Castelo-Branco a 9 de Setembro de 2009 às 19:23

O capitalismo desenvolveu e fez progredir o mundo.
A válvula, o transistor, o microprocessador, a TV, a rádio, as comunicações móveis, por fios, ópticas, a medicina, os medicamentos, as redes de computadores, todos têm a marca da democracia, da livre iniciativa e da liberdade.

Os fluxos migratórios falam por si: procuram a liberdade, o trabalho e melhores condições de vida. Nunca se fizeram para países marxistas (excepto as deportações).

Não teríamos saído da idade média com o marxismo. Não reconheço nada criado numa economia marxista que tenha sido relevante para o Mundo a não ser a AK-47, secar o mar Aral, explodir centrais nucleares e fazer valas comuns.

A única excepção será o excelente Trofim Lysenko, está claro.
A. R a 9 de Setembro de 2009 às 23:22

Muita dessa inovação assenta em ciência produzida em universidades estatais ou com pesquisa fortemente subsidiada. O estado tem um papel que é investir onde o individuo não consegue ou não quer. Porque lhe falta dimensão, ou porque os beneficios são remotos ou dilutos.

É esse papel do estado, de intervir onde o mercado falha, que se reclama.

Ah, claro... mas o mercado nunca falha. Pois é... onde é que eu tinha a cabeça?
l.rodrigues a 10 de Setembro de 2009 às 00:17

Apesar de liberal gostaria de salientar uma coisa:

- A relação Estado-subdesenvolvimento é artificial.

A verdade é que se olharmos para a tendência dos ultimos anos verificaremos que o peso do Estado na economia subiu muito. A minha duvida é: e a qualidade de vida é melhor ou pior do que à 100 anos atrás?
João Cardiga a 10 de Setembro de 2009 às 14:58

A elite dos intelectuais inteligentes e honestos deste país, são um lixo, cobardes, anestesiados, subjogados.

http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
Anónimo a 15 de Setembro de 2009 às 12:54

Vão tdos pó carálho...

A elite dos intelectuais inteligentes e honestos deste país, são um lixo, cobardes, anestesiados, subjogados.ñ valem merda!!!

http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
Anónimo a 19 de Setembro de 2009 às 08:17

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