Escreve o Luís M. Jorge, num texto que desconfio irónico ou inacabado, que o eleitor racional vota em Sócrates. Para isso elenca uma série de coisas certamente consideradas boas por alguns que este governo trouxe. São muitas: a avaliação de professores, que parece ser melhor má que inexistente; os Magalhães subsidiados, a JP Sá Couto acha esta muito «racional»; o défice «controlado» à custa da receita e sem qualquer reforma da Administração Pública; o aumento das prestações sociais; e, ainda, a Obras Públicas que sejam boas ou más são boas – há cada raciocínio. Não sei se o texto serve para por a nu a triste argumentação da maioria, mas se não for, Luís, falta aí um pouco de racionalismo.