A máfia da blogosfera
06
Set 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 17:07link do post | comentar
Andei desaparecida. Foi. Passei umas temporadas nas exóticas terras alentejanas – ai aquele sotaque, aqueles bronzes! – e nem uma revista li, nem uma voltinha pela internet dei, nem o meu homem, o meu querido e amado Adolfo, vi. Chego cá, dou um pulinho ali ao Senhor Palomar, que mudou de casa, e vejo que celebra três meses de não-existência – afinal, quem é ele?
Eu, por mim, confesso aos queridos leitores, que sei que sou eu, Clotilde Adolfo Ernesto, quem traz leitores a esta espelunca do sr. Ramalho (já viram o pó daquela barra lateral?), que se me dão os calores sempre que leio aqueles títulos de setecentos caracteres do Senhor Palomar – perdoa-me querido Adolfo. A aura misteriosa daquele intelectual cheio de talento para escrever sobre coisas que eu, com o meu sexto ano mal amanhado, não entendo faz-me estremecer sempre que ali entro. Imagino aquele senhor – é certamente um homem e galante! – com um cachimbo sempre no canto da boca, sentado num escritório de chão de madeira que range, muito, com óculos grandes e grossos, barba grisalha – ai, senhores! – e aquelas ruguinhas paralelas que os grandes pensadores fazem entre as sobrancelhas. Sim. Ele é assim. Se não for, nem quero que me digam.
 
Clotilde Ernesto
 
P.S.: que me perdoe o Senhor Palomar por ter utilizado dois pontos de exclamação neste texto. É quase pecado, bem sei. Mas não resisti.

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