A necessidade que José Sócrates tem de, na apresentação das suas propostas, se ver rodeado de figurões como Isabel Alçada, que, aposto, não deve ter lido um único decreto sobre educação nos últimos anos, mostra simplesmente a incapacidade que tem de se fazer acreditar junto dos interlocutores. É o resultado de mais de quatro anos a destruir aos poucos a sua credibilidade com o seu estilo plástico, a sua voz ensaiada.
Agora arrasta consigo personalidades que sempre ficaram de fora da esfera do poder e da luta partidária. Personalidades que gozam de algum apreço junto da população em geral. Provavelmente, essas pessoas nem imaginam ao que vão. Quando vierem, vão perceber.