A máfia da blogosfera
24
Jul 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 09:51link do post | comentar

Ontem em conversa com o Adolfo (e agora não sei para onde linkar, que ele «escreve» aqui, aqui e aqui), veio para a mesa a questão do casamento homossexual. Faço questão de dizer que foi em conversa com o Adolfo, porque o que vou escrever aqui não é só meu, mas também um pouco dele.

Parece-me, como já no passado afirmei, que é do mais elementar bom senso que se permita a quem quer que seja celebrar o contrato que for, com as contrapartidas que quiser. E o casamento civil, por muito que os românticos esbracejem, é isso mesmo: um contrato. Pelo que não faz qualquer sentido que apenas alguns lhe possam aceder.

No entanto, há um problema com o casamento. O casamento em Portugal não é apenas e só um contrato. É uma porta de acesso a um sem número de benefícios, nomeadamente a nível fiscal que têm um objectivo prévio. Apesar de o achar tonto, não o posso negar.É o objectivo de apoiar as famílias, no seu sentido mais tradicional, as que envolvem procriação (não tenhamos medo da palavrinha).

Por isto, para que possa haver casamento homossexual sem qualquer tipo de motivo lógico para arguir contra, há que reformar a instituição do casamento. Há que encarar o casamento como um contrato entre duas pessoas no qual o Estado não se deve intrometer. Têm de acabar os incentivos e apoios ao casamento, porque não é legítimo que um casal, apenas por o ser, tenha privilégios.

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Perfeitamente de acordo. O Estado apoia o casamento porque considera que este é benéfico para a sociedade (por via da procriação). Logo, das duas uma: ou se aceita isto e não se pode aceitar o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo (teoria que Manuela Ferreira Leite procurou defender na famosa entrevista televisiva), ou se esquece isto e se concentram quaisquer benefícios que existam no apoio directo à natalidade.
José António Abreu a 24 de Julho de 2009 às 10:23

Eu acho que nada deve ser apoiado. É uma idiotice o Estado tirar dinheiro a quem quer que seja para dar a quem tem filhos...

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