A máfia da blogosfera
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Jul 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 10:29link do post | comentar

Tinha prometido a mim mesmo não falar das eleições de Lisboa. É coisa lá deles, que só lá vou quando é mesmo preciso. Mas a senhora Helena Roseta obriga-me a engolir a promessa, ó inferno que me aguardas, e tocar na ferida.

Que o Zé em falta se unisse a António Costa, toda a gente esperava. Desamparado pelo Chico, o Louçã, tinha de buscar colo num outro lugar. E António Costa até parece ser bom partido – para o Zé, claro. No entanto, de Helena Roseta não esperava este triste espectáculo. Aquele MIC tão alegre parecia tão cheio de inocência e boa vontade e, afinal, revelou-se apenas mais um peão no jogo de poder, nomeadamente no poder lisboeta. A análise do Vasco Campilho mostra bem as continhas feitas a lápis, borracha e com provas dos nove que precederam a decisão. É impressionante como Helena Roseta está, simplesmente, a tentar safar-se. Santana Lopes está a subir bastante das sondagens e o voto útil iria comprometer a candidatura da senhora. A esquerda unida ia chamar o António, sim, é uma música, e Helena Roseta ia ficar para a próxima.
Assim, manda fora os ideais que a levaram a candidatar-se (há dois anos candidatou-se contra Costa, lembrai-vos), apenas para ter um pelouro. Intervenção, cidadania ou simples ganha-pão: deixamos de saber o que é que esta candidatura representa para Helena Roseta.
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Voltando então ao caso da Helena Roseta. Neste caso não existia dois programas distintos pois a campanha ainda não começou. Ou seja a coligação PSD-PP e esta estão no mesmo patamar nesse ponto, com uma diferença substancial:

- a coligação do PSD-PP: tem como cabeça de lista o vice-presidente de um dos partidos que cometeu esse acto inaceitável!
Stran a 17 de Julho de 2009 às 23:36

Stran,

Não estão num patamar igual coisa nenhuma. Não estão porque, apesar de as listas não estarem oficializadas, há muito que anunciaram publicamente que se candidatavam sozinhos. Para se candidatarem sozinhos supõe-se que têm um projecto sério...

O teu segundo argumento não faz para mim sentido. Se o meu tio matar alguém, isso não faz de mim um assassino...

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