Depois das maroscas de criar instituições financeiras quase fictícias para poder obter ajudas estatais, a General Motors anuncia a sua falência. Não vou gritar vitória, porque não se trata de uma vitória. Há milhões de pessoas que irão ficar no desemprego e numa fase complicada do ciclo económico.
No entanto, é de esperar, que desespero!, que quem defendeu a torto e a direito o esbanjamento do dinheiro dos contribuintes perceba agora que isso é adiar o inevitável. Nos EUA foram as ajudas ao sector automóvel que se resultaram falhadas. Cá, mais perto, foram as ajudas à Qimonda que não evitaram nada. Percebam: se uma empresa está prestes a falir, não é por lhe atirarmos dinheiro dos impostos que ela vai sobreviver. Muito, muito dinheiro foi deitado ao lixo.
Agora, intervencionistas de todo o mundo, só vos resta a união. A união que permita, mais uma vez, branquear os efeitos das ideias que defendem. Não custa nada. Já têm um calo do tamanho do século XX.