Eugénia, que bem escolhido o dia: não há dia melhor que a terça para um churrasquinho de domingo. Mais a mais com samba de quintal, que aos domingos só leituras pesadas de livros gregorianos. E ainda bem que me faz o favor de tratar da fruta, que estas mãos de pedreiro que nunca fez cimento, malditas!, não são capazes de cortar uma fatia de queijo, quanto mais de ananás. Deixe a carne comigo, dizem que é coisas de homem, não sei, não quero saber, interessa-me que me interessa fazê-lo porque acho piada. Havia de ser tão catita: o crepitar do fogo que assa, o derreter da gordura que é assada, tudo ritmado ao som de facas e madeira a bater. Uma melodia como há poucas. E ia tão bem para o afilhado, que gosta dessas mariquices. Avancemos então com essa pré festa, levará hífen, e isto é uma pergunta, já sabe, para ir aquecendo a alma e o corpo para o grande dia. Ah!, e antes que me esqueça, que a memória não me tem em grande consideração, obrigado.