É em alturas como esta que me alegro por pertencer à União Europeia.
No seguimento daquilo que foram os crimes do PREC, nomeadamente a Reforma Agrária, muitos proprietários expropriados recorreram a todas as instâncias nacionais possíveis. Em Portugal, país servo das forças que chamaram a si a responsabilidade do 25 de Abril, nunca lhes foi feita justiça. Foi junto do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos que, trinta e cinco anos depois, foi feita alguma justiça aos proprietários de terrenos agrícolas, tendo sido o Estado português obrigado a pagar um total de indemnizações de 7,6 milhões de euros.