«Portugal mudou radicalmente e é um país irreconhecível por uma ideologia cujos escombros já se desfizeram. Há uns tiques, uns sopros, uns saudosistas – mas, fundamentalmente, o salazarismo é um objecto de museu (em Santa Comba Dão ou em qualquer outro lugar), destinado a ser visto e estudado como parte do que fomos.
Não vale a pena soltar os seus demónios nem acrescentar-lhe actualidade. Faz parte de um retrato em que já não nos reconhecemos. É uma velharia para análise de laboratório.»
Francisco José Viegas, Correio da Manhã