Celebrou-se ontem o dia mundial do Livro. Não vim a tempo, já passou. Mas bola para a frente, que quem sabe costuma dizer que é para aí o caminho, e falemos da feira do Livro que vai abrir daqui a seis dias e cujos preparativos já começaram. Está mudada a feira. Já no ano passado esteve, mas agora a mudança é mais radical. Os velhos contentores onde personagens sem nome e sem rosto, tê-los-iam certamente, mas para a minha memória não ficaram, estão mais modernaços, como dizem os que não são modernos. Agora é tudo muito Wright, tudo muito linhas simples e aproveite-se o espaço que é escasso. Já não há colorido: um espaço quase monocromático, e digo quase porque lá houve algum génio que se lembrou de intervalar o laranja com o verde, conjunção perfeita dirão os entendidos, e porque, verdade se diga, se há coisa que Lisboa não sente falta naquele parque é de cor. O espaço LeYa vai voltar a armar-se em fidalgo, dispondo de um espaço próprio, com barracas, quais barracas, se são da LeYa, são palácios, também elas próprias. O site já está aberto, mas ainda está muito esfarrapado, o coitadinho. Aguardemos, expectantes, pelo dia 30. Lá nos veremos.