Ouvi a Maria José Nogueira Pinto fazer esta análise há algum tempo na televisão, numa entrevista, num programa qualquer de um canal que não me recordo. Agora publicou-a no DN. Deixo aqui apenas o primeiro parágrafo, sem deixar de aconselhar à leitura integral, pois vale muito a pena.
«Mais do que o ruído de um congresso, o que se diz e o que não se diz, quem diz e como diz, é útil lembrar estes quatro anos do consulado de José Sócrates. Útil e interessante, se virmos bem, pois aqui não houve ascenção e queda, mas uma forma subtil de luta pela sobrevivência, com a perda de domínio do criador sobre a sua própria criação e a superveniência dos defeitos como manifestação das originais virtudes, agora enlouquecidas, como diria Chestterton. Porque, há que reconhecê-lo, Sócrates é um verdadeiro personagem!»
Maria José Nogueira Pinto