«Continua por aí a dissertar-se sobre Alegre. Que Alegre não foi. Que Alegre devia ter ido e devia ter falado. Que Alegre isto e que Alegre aquilo. Se nos dermos ao trabalho de acompanhar o mainstream - o de Alegre incluído - parece-me que o PS, o absolutista PS do querido líder, prepara, de facto, uma coligação para depois das legislativas. É a de um partido - embotado e à rasca com uma crise que não controla - com um homem e o que for a circunstância desse homem nessa altura. Não é por acaso ou soberba que Alegre não foi para a comissão nacional do PS. Quer ter as mãos livres para, dada a situação, ser o "parceiro" de um PS fragilizado pela perda da maioria.»
João Gonçalves, no Portugal dos Pequeninos