Foi a vez de António Vitorino intervir. O discurso, que foi das novas fronteiras às críticas à convergência da esquerda, foi completamente distituído de ideias. Foi um discurso gritado cujo objectivo era levar a multidão à catarse e o orador ao estatuto de adorado, legitimado pelos constantes aplausos. Não faria mal de início dizer ao que vinha, quem sabe proferindo um "Cantando espalharei por toda a parte os feitos deste nosso ilustre Peito Socialista". Diz que os socialistas modernos, moderados e responsáveis gostam de citar poetas e filósofos.