É triste quando, num Congresso com 1700 delegados do maior partido político deste Portugal, todas as intervenções são tão marcadas por uma reverência tão descarada a José Sócrates. A crítica é a excepção que confirma a regra e apenas a ouvi em situações singulares e enfiada no meio das adjectivações expressivas que mostravam um líder quase sobre-humano. É um desfile de lambe-botas e de parasitas, que dependem das palavras ali proferidas para meterem comida na mesa nos próximos quatro anos. É o circo democrático no seu esplendor. Pois que continuem, que os lugares a distribuir são muitos e Ele gosta.
Fotografia: Pedro Azevedo/Sojormedia [aqui]