«Apenas duas propostas constituem a bandeira dessa novidade: a regionalização e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Porém, uma e outra com o mesmo pecado original: estão nos antípodas do que os portugueses consideram hoje prioritário.
É claro que José Sócrates não ignora essa distância. Mas o ponto é outro. Ao contrário do que é próprio de um partido de poder, este Partido Socialista não apela à grande mobilização em torno de objectivos partilháveis. Longe disso, este Partido Socialista dirige-se a franjas específicas do eleitorado, num exercício de sedução que privilegia a instrumentalização de uma agenda fracturante.»
Sofia Galvão, no Expresso