Não vou falar do discurso de Barack Obama, até porque não o ouvi. Não vou afirmar que Barack Obama vai ser o grande salvador do mundo neste princípio de século, ou o contrário. Vou apenas constatar um facto: apesar de Barack Obama ser a cara da mudança na América, é inevitável observar que a sua "inauguration" é o resultado do mundo que Bush enfrentou. Milhões de pessoas obrigadas a segurança apertada, a abrir malas e a deixarem-se revistar, para que nada acontecesse. Há rastos que, por mais que tentemos apagar, ficam para sempre presentes.