A cidade de Almada quase parece ser governada por Mário Lino. Palavra de honra que não consigo perceber onde está plantada a árvore das patacas desta terra, mas que o dinheiro abunda, não tenho dúvidas. Senão vejamos. Almada parece estar a ser reconstruída por completo: o centro da cidade têm andado todo esburacado para lá construir um metro de superfície, que é a grande bandeira deste mandato. Um metro de superfície. Os benefícios ou prejuízos da megalomania só a médio longo prazo serão avaliados, mas não me parece que o balanço vá ser muito positivo. Depois temos as bibliotecas, os pavilhões multi-usos, os teatros, os tribunais e toda uma política propagandística - bem ao gosto do Pê Cê - com anúncios que teimam em não sair da nossa inocente televisão. Dizem que Maria Emília faz isto pois é o seu último ano. Não sei. Apenas sei uma coisa, tal como o outro que nunca se engana e raramente tem dúvidas, "não há almoços grátis". E se há tanto dinheiro para os mega projectos, é porque muito faltou durante muito tempo, a bem de um fim em grande, a bem do culto eterno de Maria, padroeira de Almada, que tanto bem fez pela nossa terra. Valha-nos Deus.