Depois de a União Europeia, esse anão político mas muito mais político que todos os outros gigantes, ter declarado ontem que não reconhecia os resultados eleitorais do Zimbabwe, foi a vez de a União Africana se pronunciar.
A segunda volta das eleições presidenciais no Zimbabwe não foram “nem livres nem justas”, consideraram hoje os observadores do Parlamento Pan-africano, que pediram a realização de um novo escrutínio.
A segunda volta das eleições presidenciais no Zimbabwe não foram “nem livres nem justas”, consideraram hoje os observadores do Parlamento Pan-africano, que pediram a realização de um novo escrutínio.
O arcebispo sul-africano Desmond Tutu, Prémio Nobel da Paz em 1984, já disse, também hoje, que apoiava uma intervenção internacional, se necessário pela força, para estabilizar o Zimbabwe e pediu à União Africana que se unisse na rejeição do novo Governo do Presidente Robert Mugabe. (...)
Finalmente a comunidade internacional parece estar a considerar uma intervenção como cenário possível. Neste momento o monopólio do poder está nas mãos do "Salvador da Rodésia" e "Carrasco do Zimbabwe", nem os seus ferozes opositores têm coragem suficiente para avançar mais. O fim só se augura se associado a uma monte de capacetes azuis a invadir o território. Por enquanto, Mugabe ganhou e continua o genocídio...