Nos últimos meses tem se falado muito (pouco) sobre a situação zimbabweana. Todos sabemos o que se passa. Todos fingimos nem saber. Isto é particularmente grave nos media que estão a assumir uma posição de completos cegos, surdos e mudos em relação a este autêntico genocídio.
Robert Mugabe, que apareceu nos anos 80 como o salvador da Rodésia, cedo se apoderou do poder absoluto daquele que em tempos foi um dos territórios mais desenvolvidos de África. Em 1987, o Hitler africado instaurou um regime presidencialista, o qual passou a chefiar.
Este ano houve "eleições gerais". Houve por uns tempos a ingénua esperança de que a democracia iria pairar por aquele país completamente destruído em todos os sentidos. Todo o processo foi feito com base na intimidação. Numa corrida na qual a oposição ia à frente, muitas rasteiras foram pregadas, e com recurso à força, Mugabe acabou por passar a frente dos seus adversários. Na segunda volta das eleições, o seu opositor Morgan Tsvangirai viu-se obrigado a desistir. Neste momento o país enfrente uma inflação anual prevista de 5 000 000% e milhões de emigrantes e exilados que fogem àquilo que é o puro terror na África Austral. União Africana? ONU? Nem pio. Aquelas pessoas estão a ser deixadas ao abandono pela comunidade internacional e não se prevê uma intervenção nos próximos tempos. Por enquanto, a chacina continua.
Robert Mugabe, que apareceu nos anos 80 como o salvador da Rodésia, cedo se apoderou do poder absoluto daquele que em tempos foi um dos territórios mais desenvolvidos de África. Em 1987, o Hitler africado instaurou um regime presidencialista, o qual passou a chefiar.
Este ano houve "eleições gerais". Houve por uns tempos a ingénua esperança de que a democracia iria pairar por aquele país completamente destruído em todos os sentidos. Todo o processo foi feito com base na intimidação. Numa corrida na qual a oposição ia à frente, muitas rasteiras foram pregadas, e com recurso à força, Mugabe acabou por passar a frente dos seus adversários. Na segunda volta das eleições, o seu opositor Morgan Tsvangirai viu-se obrigado a desistir. Neste momento o país enfrente uma inflação anual prevista de 5 000 000% e milhões de emigrantes e exilados que fogem àquilo que é o puro terror na África Austral. União Africana? ONU? Nem pio. Aquelas pessoas estão a ser deixadas ao abandono pela comunidade internacional e não se prevê uma intervenção nos próximos tempos. Por enquanto, a chacina continua.