
Ainda para mais, o Medvedev, que é um senhor há que dizer, ainda insulta o homólogo georgiano numa atitude muito pouco pacífica e muito pouco pacifista, numa atitude de quem não tem o armistício como prioridade imediata.
No meio deste "conflito", a Geórgia vai esperando, sentada porque de pé faz doer, pela ajuda de quem ajudar não quer: o Ocidente, essa massa de terra e mar que ninguém sabe onde começa e onde acaba, mas de que todos falam como se soubessem. O Ocidente que não tem nada a ver com o assunto, mantém-se onde deve estar: na audiência. A Geórgia foi precipitada, lançou-se de cabeça para uma guerra perdida quando não tinha nenhuma aliança no verdadeiro sentido da palavra, apenas algumas amizades que lhe permitiam ser chamada "o país mais ocidentalizado do Cáucaso". Malogrado Saakashvili que tem de ver agora o seu povo a ser atacado e a sua nação posta em causa por uma tontice de verão, tão característica dos países ocidentais. Já vão sendo tantas...
Rezemos a São Sarko e a todos os outros para que tudo isto acabe e depressa, amén.
Adenda: A Geórgia também já aceitou a proposta de Sarkozy. Fim à vista?
Adenda, a segunda: Parece que o fim não está à vista, com o avanço das tropas russas em direcção a Tiblissi. Já nem Sarkozy nos vale!