Quando ouvi a entrevista pela primeira vez, em primeiro lugar, perdi partes e em segundo lugar, não a analisei detalhadamente. Resolvi portanto ir ao site da Sic Online ouvir a entrevista na íntegra. Houve uma coisa de que me apercebi da primeira vez que a vi: houve muitas respostas por responder. Por isso, peguei num papel e numa caneta e recolhi as tais perguntas que morreram solteiras:
"Mas acha que o Presidente não a colocou [à questão do Estatuto dos Açores] no seu devido lugar"?
"O senhor está a responder-me com projectos concretos e eu pergunto pelo agregado macroeconómico [no seguimento da confrontação com a queda do Investimento Directo Estrangeiro, à qual o Primeiro Ministro respondeu com o anúncio de investimentos particulares]"
"A pergunta é [sobre as "ajudas" do Estado à banca e à economia no geral] não há outra alternativa, em vez de nos endividarmos?"
"Admite baixar os impostos [para além do que já aconteceu até agora]?"
"Como é que vai levar o dinheiro da banca às empresas que não têm o perfil para receber empréstimos bancários (...)?"
"Até ao fim do ano tem avaliados todos os professores por uma maneira eficiente? Garante isso aos portugueses?"
"Acha que o governo fez tudo bem neste processo [o da avaliação]?" - neste caso deu uma resposta ao lado, fugiu à pergunta, não a ignorou.
"Vai governar mesmo se não tiver maioria absoluta?"
"Muito concretamente, a pergunta foi: só governa se tiver maioria absoluta ou está disponível a governar em minoria?"
"E se a não tiver [à maioria absoluta], como é que vai fazer?"