A máfia da blogosfera
25
Jul 09
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 01:10link do post | comentar

 

[Via António Costa Amaral]

 

Apesar de não ser este o principal motivo pelo qual sou contra o salário mínimo imposto pelo Estado, não deixa de ser um argumento muito forte.

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Eles fizeram estudos empíricos que não confirmam este raciocinio simples, baseados na oferta/procura.

Outros, teoricos, também já o contestavam, já que não se aplica a nenhum mercado de trabalho real, multisectorial, em que há assimetrias de informação etc etc... todas aquelas imperfeiçõezinhas com que a economia clássica tem dificuldade em lidar...

Tenho de ler sobre o assunto, apesar de, tal como escrevo no post, não ser este o argumento que mais me interessa.

E qual é o teu principal argumento?
Stran a 26 de Julho de 2009 às 01:14

Creio que é ilegítimo que, por um lado, o Estado se intrometa em contratos entre privados (e o contrato de trabalho está aqui incluído), por outro lado, não creio que seja legítimo o Estado fixar preços, tendo de ser os mecanismos básicos de oferta e procura a determiná-los.

Ao fazer isto, o Estado cria distorções enormes. 600€ (é a meta até 2013 que se anda a falar) em Portugal é um ordenado muito próximo do ordenado médio. Qual é o estímulo que o individuo normal vai ter para se qualificar se o Estado lhe garante um salario superior a 600€ sem o fazer e não lhe iria assegurar nada se tivesse essa qualificação?

1 - Não é ilegitimo. Mas concordo que pode não ser necessário, desde que o Estado garanta um rendimento minimo a cada cidadão ;)

2 - O incentivo tem de ser criado pelos privados, não pelo Estado. Se as empresas valorizam as qualificações então automáticamente têm de aumentar o salário, logo o salário médio aumenta e já não fica perto do ordenado médio.
Stran a 26 de Julho de 2009 às 11:00

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