A Laurinda Alves até foi merecedora da minha simpatia nas Europeias. Gosto de quem tem iniciativas nobres e dar a cara por um novo partido é do mais nobre que há. Não lhe conheço as ideias, apenas as derivas espirituais, mas agora que escreve diariamente no i, penso que mais valia ficar-se pelo blogue.
A crónica de hoje é um pedaço de delírio do tamanho que um pedaço de delírio pode ter. Grande. Eu acredito que seja difícil escrever diariamente e ter assunto, mas não há necessidade de se prestar ao ridículo e gastar uma coluna de jornal a escrever sobre as pesquisas que faz no Google. E isto digo eu que assim que oiço Nostradamus na TV fico vidrado - é a minha faceta pseudo-científica. Aquelas linhas são um disparate que poderia ter sido escrito por uma criança a quem falaram do fim do mundo.