Sobre a mais recente aproximação, de carácter puramente eleitoralista, dos comunistas portugueses à Igreja, é lembrar Raymond Aron:
«O cristão nunca poderá ser um autêntico comunista, do mesmo modo que o comunista não pode crer em Deus ou no Cristo, porque a religião secular, animada por um ateísmo fundamental, declara que o destino do homem cumpre-se todo inteiro nesta terra. O cristão progressista esconde de si mesmo essa incompatibilidade», em O Ópio do Povo.