Eu não gosto de me intrometer em guerras alheias, mas nesta faço questão de entrar. No Corta-fitas, foi pedida ao Paulo Cunha Porto alguma moderação no que escrevia dadas as suas inclinações totalitárias. Isto porque o Corta-fitas se supõe pelos seus autores um blogue livre e democrático. Ora, torna-se incompatível um blogue democrático ter como contribuidor uma pessoa que é contra essa mesma democracia. Ter o Paulo Cunha Porto no Corta-fitas é tão paradoxal como ter o Luís Rainha no Insurgente ou o João Miranda no Arrastão. Para além de tudo isto há que lembrar que um blogue é uma propriedade privada com possibilidade de consulta pública, o que dá todo o direito aos autores a decidirem o que lá se escreve. Eu acho que o Paulo Cunha Porto tem todo o direito a defender o que defende, apenas concordo com alguns corta-fiteiros quando dizem (ou escrevem) que se calhar aquele não é o sítio certo para o fazer.