Este post do blogue Ladrões de Bicicletas dá-nos a conhecer que na Nova Zelândia se tem assistido a uma nova "onda" de reforço do Sector Empresarial do Estado (SEE). O autor, João Rodrigues, parece concordar. Eu não.
Existe na nossa actual acepção do que são as funções do Estado uma que dá pelo nome de "Eficiência" (as outras são "Estabilidade" e "Equidade"). Muitas vezes, não é vantajosa para o Mercado a exploração de determinados negócios, há inúmeros exemplos disto. Por exemplo, não existe nenhuma empresa que se dedique a investigação, no abstracto. Mesmo que esta empresa vendesse patentes daquilo que descobre, nunca seria rentável e acabaria com enormes prejuízos. A função do Estado a que chamamos eficiência visa, exactamente, colmatar estas falhas de mercado criando-se empresas públicas que, pela possibilidade de realizarem investimentos a longo (ou extremamente longo) prazo, são opção. Olhem o caso das energias renováveis, a EDP já tem lá uma área para as renováveis, mas ao que sei, as centrais fotovoltaicas ainda foi o Estado que pagou. É aqui que o SEE deve entrar, na supressão das falhas de mercado, para que nada nos falte. Nas outras áreas em que o mercado se consegue mexer bem, o Estado deve apenas assumir a função de regulador, de "polícia", para que nos certifiquemos que as empresas não cometem crimes.
Uma nova onda de aumentar o peso do SEE anda a surgir por aí. Muitos até dão o exemplo do gigante EUA que está a pensar nacionalizar o sector petrolífero. Isto apenas se verifica quando existe algum factor que a isto obrigue, no caso das petrolíferas americanas, acho que não preciso de enunciar quais são esses factores... De resto, deve deixar-se o mercado "andar à vontade" mas com os "olhos" do Estado a controlar os seus movimentos para que não hajam chatisses. Os SEE são regra geral ineficientes, se fossem rentáveis, não tínhamos tido a necessidade de privatizar tanto nos anos 80, certo?
Existe na nossa actual acepção do que são as funções do Estado uma que dá pelo nome de "Eficiência" (as outras são "Estabilidade" e "Equidade"). Muitas vezes, não é vantajosa para o Mercado a exploração de determinados negócios, há inúmeros exemplos disto. Por exemplo, não existe nenhuma empresa que se dedique a investigação, no abstracto. Mesmo que esta empresa vendesse patentes daquilo que descobre, nunca seria rentável e acabaria com enormes prejuízos. A função do Estado a que chamamos eficiência visa, exactamente, colmatar estas falhas de mercado criando-se empresas públicas que, pela possibilidade de realizarem investimentos a longo (ou extremamente longo) prazo, são opção. Olhem o caso das energias renováveis, a EDP já tem lá uma área para as renováveis, mas ao que sei, as centrais fotovoltaicas ainda foi o Estado que pagou. É aqui que o SEE deve entrar, na supressão das falhas de mercado, para que nada nos falte. Nas outras áreas em que o mercado se consegue mexer bem, o Estado deve apenas assumir a função de regulador, de "polícia", para que nos certifiquemos que as empresas não cometem crimes.
Uma nova onda de aumentar o peso do SEE anda a surgir por aí. Muitos até dão o exemplo do gigante EUA que está a pensar nacionalizar o sector petrolífero. Isto apenas se verifica quando existe algum factor que a isto obrigue, no caso das petrolíferas americanas, acho que não preciso de enunciar quais são esses factores... De resto, deve deixar-se o mercado "andar à vontade" mas com os "olhos" do Estado a controlar os seus movimentos para que não hajam chatisses. Os SEE são regra geral ineficientes, se fossem rentáveis, não tínhamos tido a necessidade de privatizar tanto nos anos 80, certo?