Na nossa política nacional temos muita falta de escolha, desculpem que diga. Todos os partidos do Parlamento são de esquerda (e não me venham cá com conversas porque a única coisa que faz do CDS um partido de direita é a parte do Catolicismo). Não temos um partido verdadeiramente comunista, que defenda abertamente que é ao estado que compete dirigir toda a economia. Não temos um partido liberal, um único, que defenda abertamente o fim do estado social português. Temos uma alternância de partidos social-democratas que ao fazerem um Bloco Central estariam apenas a formalizar aquilo que já existe de forma informal. Concordo plenamente com o Joaquim do Portugal Contemporâneo e subscrevo a teoria do Síndrome do Canadá. Estamos numa falsa democracia, pois não há escolha, logo vivemos sob uma ditadura social-democrata implícita e instituída na mentalidade e cultura nacional. Era bom que tivéssemos uma verdadeira direita, que não tivesse medo dos fantasmas do passado. Pedro Passos Coelho, vai-te a eles!