A máfia da blogosfera
31
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 08:15link do post | comentar | ver comentários (6)
O Professor Cavaco Silva vai hoje, pelas 20h, falar ao país em todas as televisões. Toca a ouvir, porque para ele vir falar à televisão é porque vai malhar no Sócrates.

30
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 23:21link do post | comentar
O debate que está a decorrer à volta do post do Daniel Oliveira sobre o RSI está a roçar o ridículo. O que todos estão a tentar fazer é justificar um erro com outro erro, como se tal tivesse fundamento. Uns dizem que não interessa que se atribua mal o RSI porque há bancos que não pagam impostos. Outros desculpabilizam os bancos da falta de contribuição para o Estado Social e falam mal do RSI por existir e não por ser mal aplicado. Vou aqui reproduzir, adaptado, o comentário que lá deixei (o segundo).

Isto é claro como a água:

A banca paga poucos impostos .
Muito do RSI é mal aplicado .

Podem agora vir com estupidezes de direita e de esquerda (pergunto-me se algum dos que aqui se referiu a direita e a esquerda percebe realmente a diferença, quando diz que o PS da actualidade é esquerda e o PSD direita) que isto é para-partidário, porque já passaram governos de “esquerda” e de “direita” e nada mudou. É tão simples quanto isto: tem de haver mais fiscalização na banca para que esta contribua mais para o Estado Social que tantos querem e tem de haver uma atribuição do RSI mais rigorosa para que não se verifiquem situações, como eu escrevi no outro comentário, de beneficiários de RSI e de habitação social com brutos carrões à porta e playstations “pós putos”.

Muita da habitação social que é DADA a pessoas de todas as etnias (sim, não são só ciganos e pretos) é dada por uma questão de “cosmética urbana”. Algumas pessoas que moram em bairros sociais têm tanta possibilidade de comprar casa como os outros, apenas não o quiseram fazer, vivendo em habitações clandestinas e habituando-se a esse modo de vida (parecendo que não, uma casa ainda é uma coisa cara que se paga todos os meses). Por isso volto a dizer, muita da Justiça Social é na verdade injusta.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 21:42link do post | comentar
É triste. É isto que penso sempre que oiço numa conversa alguém insurgir-se dizendo O Homem tem de ganhar mais que a mulher ou O Homem tem de ser mais velho que a mulher para ser um bom chefe de família. Dá-me francamente uma pena imensa saber que num século sinónimo de progresso, O Século Vinte e Um, existem duas realidades. Uma reconfortante em que famílias modernas dividem tarefas e não pensam em quem ganha mais ou em quem tem mais anos. Uma triste em que os Homens querem dominar e as mulheres querem ser dominadas. Sim, porque não é apenas problema de quem é Homem, é também problema de quem é mulher que, sem querer, solta um comentário maxista como Que vergonha é o Homem que toma conta das crianças enquanto que a mulher vai trabalhar. O que mais me preocupa é que as pessoas dizem isto como se de uma verdade absoluta se tratasse e acham uma anormalidade o contrário, contra-natura. O Homem trabalha, vai à procura da vida, a mulher trabalha e para além de trabalhar no trabalho trabalha em casa e trabalha no trabalhoso trabalho de tratar dos filhos. Vivemos numa sociedade em parte maxista que se contradiz, em que os Homens, querendo ter fama que trabalham mais, acabam por trabalhar menos, muito menos, que as donas-de-casa. E é por os filhos serem educados pelos padrões de educação dos pais e dos pais dos pais e dos pais dos pais dos pais que não vejo fim à vista, vejo apenas resíduos de uma mentalidade antiga que tal como uma relíquia alguns fazem questão de guardar. Sejam felizes.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 13:23link do post | comentar | ver comentários (3)
Por uma questão cultural, que obviamente não pode ser da responsabilidade de ninguém em particular, nas escolas portuguesas, os bons alunos são os "crânios", os "nerds" e os "geeks". Não é bom ser inteligente, o futuro não interessa, o que interessa é o presente: o estilo, as namoradas, a porrada, o estatudo. Isto deixa os alunos sem qualquer motivação para serem bons, dado que a recompensa está lá tão longe: na carreira. Ouso dizer que este é um dos motivos do insucesso. Felizmente, esta é uma situação alterável, basta apenas meter qualquer coisa no outro prato da balança e nada melhor que verdinhas. É verdade, soube (via Jumento) que a Nossa Senhora da Educação e o seu ministério, decidiram dar um prémio monetário que se destina a premiar o melhor aluno a acabar o secundário em cada escola. O prémio será bastante "jeitoso", sendo o valor 500€. Aplaudo. É evidente que é um passinho curto para aquilo que é necessário que é uma cultura que reconheça o mérito, no entanto, é um passo louvável. Continuo a achar, como já escrevi anteriormente no blogue, que tudo isto se deve à mentalidade e à cultura e nada melhor que atacar a montante: nos jardins de infância e nas famílias e, quem sabe, através da televisão que molda tanto as crianças desse Portugal imenso. De qualquer modo, palminhas Maria!

P.S.: ainda não tinha escrito nada aqui por já ter escrito em alguns comentários noutros blogues e, admito, alguma preguiça, de qualquer modo, acho ridículo aquilo que fizeram a' O Jumento. Apesar de muitas vezes não concordar com alguns pareceres que se escrevem no palheiro, a importância daquele blogue na blogosfera portuguesa é incontornável e só gente muito mal formada poderia ter "assinalado o blogue". Desejo boas mudanças para o wordpress Jumento, por ora eu vou ficando pelo blogger. Deixo aqui uma imagem original do Blogotinha e publicada também, adivinhem, n' O Jumento:


publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 13:08link do post | comentar | ver comentários (1)
Eu não sei se viram o PM a apresentar o computador "magalhães", mas aquele catarro mostra que a história de largar o tabaco foi tanga.

29
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 13:05link do post | comentar
Radovan Karadzic anda nas bocas do mundo por ter conseguido, sob disfarce, fugir à Justiça. O giro, se giro se pode dizer nestas situações, disto tudo é que o disfarce não foi inventado, mas sim roubado. Segundo o Público de hoje, o médico Dragan Dabic era não mais que uma mistura de um verdadeiro médico e um verdadeiro Dragan Dabic. O médico, chamado Peter Glumac, tem exactamente a mesma aparência que Karadzic apresentava na detenção. O verdadeiro Dragan Dabic é um construtor civil. Treze anos, este disfarce durou treze anos. Como é que é possível nunca ninguém ter notado semelhanças demasiadas entre os dois "médicos" e demasiadas coincidências entre o "médico" e o construtor. Enfim, apenas fico contente por repetir o que tantas vezes já foi dito: a justiça tarda, mas não falha!

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 12:02link do post | comentar | ver comentários (1)
O Ministério da Saúde anda com devaneios salazarentos e quer agora a exclusividade dos seus médicos. Que é que o ministério vai fazer? Pagar um complemento de exclusividade como o dos deputados? Oferecer benefícios não monetários? Não, vai decretar.
E é isto a nossa "democracia", faltam médicos no público? Proíba-se que trabalhem no privado! Isto faz lembrar o antigamente, em que os funcionários públicos só podiam ter esse emprego, procurando trabalhinhos extra à margem da "lei".

28
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 19:26link do post | comentar | ver comentários (3)
O mistério da minha rua - Cristina Ferreira de Almeida no Corta-fitas - um retrato social brilhantemente escrito.

O PSD deveria governar sozinho - Bruno Alves n' O Insurgente - uma excelente análise.

Coisas da Sábado: o fácil nome de Racista - JPP n' O Abrupto - a qualidade de JPP aliada a um texto muito bom de Paula Dias.

Do Revisionismo Histórico - Tiago Barbosa Ribeiro no Kontratempos - uma reposição da verdade, ou não, a discussão prossegue com novos factos.

We Love Beijing - Rui Bebiano n' A Terceira Noite - uma crítica aos activistas de uma causa só em geral e aos ambientalistas em particular.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 14:08link do post | comentar | ver comentários (3)
José Sócrates discursou em Vila Real. No meio do discurso fez uma referência a Leonor Beleza e sobre o seu trabalho como ministra da saúde nos anos 80. Tiro-lhe o chapéu. Não me lembro de algum primeiro-ministro, ministro ou líder de oposição ter tido a coragem de assumir um bom trabalho de uma força política que não seja a sua. Palminhas, José!

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 11:58link do post | comentar | ver comentários (2)

O Público divulga online uma reportagem de Sérgio Aníbal sobre o aumento do intervencionismo no mundo inteiro e, particularmente, nos EUA - expoente máximo da economia de mercado.

A verdade é que todos os países, mais ou menos liberais, estão demasiado colados à imagem de um estado protector que auxilia em situações de aperto. Esse estado não pode defraudar as espectativas dos amados eleitores e trata de fazer o que se lhe pede. O problema é que tudo isto entra numa tremenda espiral e colocam-se, portanto, sérios problemas. Enquanto que em Portugal o que se vai fazendo são medidas de apoio à população, para estimular as "famílias" do ponto de vista económico, noutros países como a Alemanha, a Inglaterra e os EUA, não se faz mais nada: nacionaliza-se empresas em dificuldades.
A culpa da crise não é da falta de um Estado Providência (ou comunista como alguns ainda sonham). A culpa da crise é da incompetência do Estado Polícia. A verdade é que cada empresário na sua actividade tem uma visibilidade limitada sobre o que se passa no mercado. Uma construtora quando constrói um prédio não vai adivinhar que vai contribuir para um excesso de casas que levará o mundo a um colapso. A única entidade que consegue olhar "de cima" para tudo é o próprio estado, que deve avisar para os problemas que podem advir de algumas actividades económicas.
Tenho sérias dúvidas quanto à validade destas "intervenções". Muito bem, aqueles três países continuam com aquele banco, e depois? Não sei se as consequências de um tão acentuado intervencionismo não serão preversas. Afinal, o que se está a fazer é tão-só transferir os prejuízos de uma empresa dos empresários para os contribuintes - famílias. Sei que a falência de um banco traz enormes consequências numa economia, só não sei se as consequências de uma nacionalização não serão piores.

Já agora: recomendo novamente o texto do Rui A., no Portugal Contemporâneo: O Caminho para a Servidão.

27
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 19:14link do post | comentar | ver comentários (4)
Fico absorto com algumas peripécias parlamentares. Um ex-deputado apresenta um pacote de medidas contra aquilo que todos, tirando os que dela se aproveitam, odiamos: corrupção. Que é que o PS faz? Recusa, simplesmente por terem sido apresentadas por João Cravinho, o traidor. Alberto Martins não disse mal do "pacote", disse mal do autor: ad hominem no seu melhor.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 18:02link do post | comentar | ver comentários (1)
"Perguntou-se a José Saramago:
– Como podem homens sem Deus serem bons?
Sua resposta foi:
– Como podem homens com Deus serem tão maus?"

(via Wikiquote, obrigado pela dica Daniela)

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 17:52link do post | comentar
No nosso desertificado interior existem escolas que funcionam só para meia dúzia de crianças. Não seria melhor o investimento se se criassem escolas "centrais" que fossem buscar as crianças a casa com "school buses" à americana. De certeza que a educação ficaria um bocadinho mais barata.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 14:03link do post | comentar | ver comentários (2)

Depois da frase veio o acto. Não gosto da demagogia tão característica de Portas, mas nesta questão dou-lhe toda a razão. A atribuição do Rendimento Social de Inserção tem de ser investigada. É vergonhoso constatar que algumas pessoas que trabalham recebem escassos 400€, que têm de se ver esticados para cobrir as prestações da casa, as contas da luz e da água, para além de todas as despesas da praxe e que algumas pessoas, outras, não trabalham, ou fingem não o fazer, e recebem quase o que os que trabalham por pouco recebem, sem ter de se preocupar com casa, água, luz e com tantas outras despesas que o Estado Social no meio de toda a sua solidariedade faz questão de custear. Penso realmente que tem de se dar apoio a quem está em situação difícil, mas, como diz a Fernanda Câncio, não exageremos.
Já vai sendo tempo de o Estado Social dar lugar ao Estado Justo em que a bem da equidade não se tira a quem trabalha para dar a quem, trabalhando, não quer que se saiba.

26
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 13:18link do post | comentar
«O conhecimento tornou-se a moeda de troca mundial» (Peter Drucker)

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 12:11link do post | comentar
«Mário Soares defendeu ontem, em Sesimbra, que a vitória do candidato democrata Barak Obama nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, pode representar uma viragem nas políticas neoliberais que têm sido seguidas nos países ocidentais nos últimos anos.(...)»
A idade vai pesando e o juízo vai começando a ir embora. Barack Obama até pode ser de uma esquerda, mas a esquerda a que pertence Obama não é igual à esquerda a que pertence Soares, Chavéz, Fidel e tantos outros que cá estão, cá estiveram ou cá estarão. A esquerda de Obama é uma direita mais suave. Desenganem-se os sonhadores que pensam que com Barack Obama a base da política e da economia americanas vai mudar. Tudo vai ser o mesmo, apenas com um bocadinho mais de charme.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 11:51link do post | comentar | ver comentários (8)

Com medo de repisar um assunto já tão debatido pela amiga televisão, pela menos amiga rádio e pelos compinchas blogues, vou falar do livro do Gonçalo Amaral.
O caso Maddie levou os portugueses a sentir de tudo um pouco. Havia aqueles que nas primeiras semanas vendiam pulseiras e aplaudiam os pais na rua. Havia aqueles que, nas tertúlias de café ou nas pausas do trabalho diziam com ar desconfiado que naqueles pais qualquer coisa cheirava mal. Havia a Fátima Lopes, guerreira das boas causas que todos os dias lembrava "a menina" nos seus programas. Havia um Portugal que na sua pequenez tinha espaço para todo o tipo de opiniões e sentenças. Mas, apesar de todo Portugal ter o seu parecer, tão comum à "raça" opinativa que é a lusitana, a última palavra ficava para as autoridades, o mesmo será dizer, para quem sabia. O problema é que quem se pensa saber, sabedoria tem pouca, e este alvoroço mundial, esta montanha, pariu um rato: o caso foi arquivado. Gáudio para os jornalistas e investigadores a recibos verdes que puderam ir vasculhar no que no segredo de justiça se encontrava para poderem alimentar telejornais de uma hora durante este tonto Verão. O pior é que numa época tonta, também as pessoas ficam tontas e rapidamente ultrapassam a barreira do razoável. Essa barreira é aquela que divide a simples opinião pessoal, pública, mas pouco, e a acusação improvada, vulgo, a calúnia.
Gonçalo Amaral teve oportunidade de resolver o caso, pobre dele que não o permitiu a incompetência. Mas o senhor não se ficou, ou vai ou racha, e decidiu publicar um livro com a sua tese de sempre, que até pode ser a mais certa de todas as que se fizeram, mas pela falta de provas fica reduzida a um crime. A questão é que tornar pública uma tese enquanto se dirige um caso ainda aberto é "investigação" , tornar pública uma tese incriminatória depois de dados inocentes todos os envolvidos é simplesmente parvoíce. É disso que temos excesso: parvos. Parvos que não sabem, a mal de muitos, o que é a liberdade de expressão.

25
Jul 08
publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 22:46link do post | comentar | ver comentários (1)
EU VOU! ao último festival do verão, aliás, à Festa do Avante!... Há coisas que nunca mudam.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 18:36link do post | comentar

Existe uma constante no funcionamento das economias: a necessidade do factor trabalho. Apesar do imenso investimento em capital feito, principalmente desde a Revolução Industrial, nunca deixou de ser necessário o trabalho. A atestar isto está o facto de, apesar de termos infinitas vezes mais máquinas que no período anterior ao da Revolução Industrial, a esmagadora maioria de nós continua a ter emprego. É, portanto, ponto assente que, dê lá por onde der, vai ser sempre necessário trabalho numa economia.
Aqui entra a questão do trabalho flexivel. Muitos sindicalistas e experimentados economistas de uma extrema-esquerda, caviar ou não, que se assumem como defensores da classe trabalhadora, têm insistido numa tremenda mentira que manipula a opinião pública: a ideia de que trabalho flexivel leva a situações de desemprego. Isto é uma abordagem de uma superficialidade tal que nos dá a entender como está o debate político, económico e social.
O que o trabalho flexivel faz é tornar os despedimentos mais fáceis. Quando uma empresa despede um empregado, é fácil perceber que vai precisar de outro para ocupar o lugar que foi desocupado, razão pela qual essa empresa vai ao mercado de trabalho procurar uma pessoa que, muito provavelmente, estava desempregada. Existe, portanto, uma maior rotatividade, diminuindo as situações de Desemprego de Longa Duração. Mas não é só isto que uma maior flexibilidade laboral permite, existem inúmeras consequências que são positivas. Saliento duas.
Em primeiro lugar, uma flexibilidade no trabalho vai permitir estarem nos postos de trabalho pessoas pela sua qualidade e não pela impossibilidade de saírem, o que aumentará invariavelmente a produtividade por dois motivos: uma maior presença de pessoas boas e uma maior necessidade de provar que se é bom. Resumindo, um mercado flexivel será um mercado mais justo. Em segundo lugar, um mercado mais flexivel vai permitir uma maior subsistência das empresas que em vez de se verem obrigadas pela lei a manter os empregados nem que tenham de abrir falência por isso, vão poder cortar despesas quando for necessário.

publicado por Tiago Moreira Ramalho, às 17:22link do post | comentar | ver comentários (1)

Enquanto passeava na Wikipedia (sim, eu vou à Wikipedia) vi uma coisa fantástica naquela caixinha dos dias: D. Afonso Henriques nasceu há 899 anos, no dia 25 de Julho. Curiosamente foi também num dia 25 de Julho 30 anos depois que o mesmo D. Afonso Henriques venceu a Batalha de Ourique. Parabéns a ti Afonso que tornaste Reino esta pequena praia.

P.S.: Como é que o dia 25 de Julho não é feriado nacional?

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